segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Vida de brinquedo.

Sinto-me estranho, doente e tranquilo:
Alguem já sentiu o peso da vida alguma vez?


Vida de brinquedo
Pessoas de brinquedo.

Céu de brinquedo
Brincando com crianças
Com uma fome que não existe
Uma tristeza sem esperança
A esperança é de plastico
E as pessoas não se propõe a nada
Apenas respiram em um ar que nada mais é
É um brinquedo que nos asfixia
Nos mata, mas a morte no final é mais um
Brinquedo.

Entendo mas brinco:
Existo e não encontro.

Pessoas de brinquedo
Diversão futil e ridicula
Mulheres de plástico e sexo fácil
Dinheiro flui pelas veias de obesos donos de carros
Que riem e se esquecem da propria morte
Essas pessoas vão se alimentando tanto
Que parecem explodir, mas não, tudo isso é um
Brinquedo no final...

E assim morro de bricadeira a cada dia
Esperando a brincadeira acabar.

Um comentário:

Giuu. disse...

LINDO! Ameeei isso Anti! "E assim morro de bricadeira a cada dia
Esperando a brincadeira acabar."
MARAVILHOSO!
Suas poesias são cada vez mais intrigantes!
Realmente essa cidade é fútil e pequena demais pra um poeta do seu gabarito!Adoro você querido, e sinto saudades! ;'(
Beijãão amor platônico!