Da série "Cotidiano"
Cerveja e amor
Quem nunca amou já mentiu:
É melhor concluir que
acabou-se a cerveja
do que cerveja,
acabou o amor.
A vida nos bares
E o amor pelas ruas
E acaba?
Aonde?
domingo, 20 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Inventar a si.
Palavras escritas em uma manhã sem sono
Sem nada
Apenas com Pessoa:
Logo é algo.
Inventar a si.
Invento:
Fabulo;
Logo esqueço que sou um álibi de mim mesmo.
Reinvento
Reescrevo;
Desejar não é saber, e mesmo saber não é permitir.
Permite a si:
Como inventar o que ja é?
Como a pessoa pede uma passagem para algum lugar:
É um símbolo a se recorrer
A reinvenção do ser
Invento a mim,
Para recorrer a algo no final
O pensamento é finitude em si
A memória é densa e parece não se acabar
O sentimento assusta
Inibe,
Destroi pelo pudor daquele que deveras esquece
que sente.
Sentir e inventar
Não se assemelha a nenhuma nota musical
em sua memória.
Afinal, o dever não é musica:
É apenas dever.
Invento:
Desmistifico;
Logo esqueço que sou um álibi de mais alguém.
Sem nada
Apenas com Pessoa:
Logo é algo.
Inventar a si.
Invento:
Fabulo;
Logo esqueço que sou um álibi de mim mesmo.
Reinvento
Reescrevo;
Desejar não é saber, e mesmo saber não é permitir.
Permite a si:
Como inventar o que ja é?
Como a pessoa pede uma passagem para algum lugar:
É um símbolo a se recorrer
A reinvenção do ser
Invento a mim,
Para recorrer a algo no final
O pensamento é finitude em si
A memória é densa e parece não se acabar
O sentimento assusta
Inibe,
Destroi pelo pudor daquele que deveras esquece
que sente.
Sentir e inventar
Não se assemelha a nenhuma nota musical
em sua memória.
Afinal, o dever não é musica:
É apenas dever.
Invento:
Desmistifico;
Logo esqueço que sou um álibi de mais alguém.
A poesia seguinte
Seguem palavras que seguem outras;
Seguem caminhos que anulam a si mesmos;
Palavras e caminhos
Palavras para alguem?
A poesia seguinte
Sou um estrangeiro em mim mesmo;
A fria lembrança na qual surge estes
Versos
Faz lembrar o quanto deve ser dificil
Apoiar-se na escuridão plena do passado.
Queimem seus desejos!
Anulem suas vontades!
Cego é aquele que perde tempo consigo
Esquece que não existe o Eu:
Apenas nós.
Mas filosofia não faz um novo nascer do sol;
Portanto esqueço o filosofar e
A metafísica do olhar que anseio e
A virtude que ignoro pra ver
O quanto pode tudo isso durar.
Quem bateu na porta do outro
E assumiu um erro, e pediu desculpas
Pelo amanhã que ainda não chegou?
Essas casas são feitas de amores frágeis.
Quem entende o amor como algo que se esconde
É um tolo.
Quantos poetas escreveram amores
E não viveram eles.
E o estrangeiro continua a vagar
A desbravar
A esconder-se de tempestades não previstas
Porque isso tudo sou Eu.
O Eu que nego.
E finjo o Nós.
Seguem caminhos que anulam a si mesmos;
Palavras e caminhos
Palavras para alguem?
A poesia seguinte
Sou um estrangeiro em mim mesmo;
A fria lembrança na qual surge estes
Versos
Faz lembrar o quanto deve ser dificil
Apoiar-se na escuridão plena do passado.
Queimem seus desejos!
Anulem suas vontades!
Cego é aquele que perde tempo consigo
Esquece que não existe o Eu:
Apenas nós.
Mas filosofia não faz um novo nascer do sol;
Portanto esqueço o filosofar e
A metafísica do olhar que anseio e
A virtude que ignoro pra ver
O quanto pode tudo isso durar.
Quem bateu na porta do outro
E assumiu um erro, e pediu desculpas
Pelo amanhã que ainda não chegou?
Essas casas são feitas de amores frágeis.
Quem entende o amor como algo que se esconde
É um tolo.
Quantos poetas escreveram amores
E não viveram eles.
E o estrangeiro continua a vagar
A desbravar
A esconder-se de tempestades não previstas
Porque isso tudo sou Eu.
O Eu que nego.
E finjo o Nós.
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