segunda-feira, 26 de maio de 2008

Paternidade OU Amor Filial OU Minha Arte OU Meu Ser

Escrevo o quanto me diz a minha propria luz.
E descubro que não sou só eu.

As Sete Luzes pt. 1: Amor Filial


Meus filhos são a minha arte
Arte que desconstroi meu pensamento
em nuvens de vapor de vida
e mostram como meus filhos são bonitos.

Eles conversam comigo
E mostram o quanto sou pai orgulhoso.
Mesmo sem saber como minha arte é vida
E como minha vida se desfaz nela.

Meus filhos são a minha arte
Tento distribuir o pão da memória entre eles
E assim recriar a mim mesmo
A partir da mesma geração.

A música e as palavras se unem
Em uma passagem
Em um momento
Momento no qual eu me lembro
Do quanto gosto de meus filhos.

domingo, 25 de maio de 2008

Pureza.


Escrevo á noite e lembro a mim mesmo aquilo que ousa me esquecer.
São essas luzes que nos guiam.
Exponho mais um trecho de mim mesmo.

E muito mais... muito mais....!


As Sete Luzes pt. 6: Pureza


É puro aquilo que nos toca
Mesmo sem tocar
Mesmo sem existir.

E é essa a pureza daquilo que se foi
Partiu sem ao menos dizer olá
E nos foi tão importante

Puro é o conhecer,
E assim reconhecer
Ao mesmo tempo que sorri.

Peço perdão e agradeço
O azul do céu me tras a imagem
A cor das flores nega a si mesma...
E é na humildade do existir que ela vive.

Quantas palavras te tocaram...
Pureza!
Quantos sonhos nos levam a tí.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A figura humana

Trecho de palavra.
Me leva á imagem.

A figura humana
Se enrola na existencia
O outro lado me diz que essa figura
É o peso de viver

Prefiro estar assim
Até o raiar do último sol
e essa figura me encara
Essa figura me diz
O que não pode ser
Pode ser

Pra lá está o que está lá
E aqui fica o que?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Cale a boca.


Espero o seu silencio. Espero que aquilo que nos esmaga seja precedido por um grito de agonia.
O agora ja se passou, e ainda estamos aqui.
Ainda... ?


Manifesto do nada, Parte 1


A existencia é a maior prova
De que nada existe
Espero que nenhuma pessoa entenda essa mensagem,
Porque ela é a maior prova
De que nada existe.

Bem vindo...
Seja educado....
Ela se assusta,
E nunca saberemos quando é o bastante

Ela quem?
Ela!
Ela quem?
Ela!

A existencia nos aplica uma vez só
Apenas
Aplica o sabor da vida
Espere sempre o pior.
Espere sempre o melhor
Apenas espere
Até que um dia perceba que tudo passou.

Compre sua vida
Consuma seus desejos
Seus filhos morrerão de fome, afinal.

Nada existe...
Nada existe.
Nada existe!!

domingo, 18 de maio de 2008

O um. (Tem mais um.)




É... afinal tudo passa.

Porque as pessoas não se desesperam com o proceder do tempo?

Dobra a vida como se fosse algo qu nunca existiu.

E estamos ainda aqui.
Até quando?


O um. (Tem mais um.)


Pois é,
Somos muito maiores
Do que nós mesmos

Clareia com suas luzes a estrada
E apaga aquilo que se foi
É menor a lagrima que cai
Ao mesmo tempo que se desfaz em mim

Esse poema não é de mim
Esse poema nunca surgiu
Esse poema nunca se foi

Chamo de poema mas não é nada
Amontoado de palavras que alguem tenta fazer
fazer sentido

Pois é,
Deixou para depois
Aquilo que não se diz.

O coração tem como sofrer aquilo que percebe
Até o dia que o destino não vai prever
Sem mais atrasos as pessoas se vão
Elas não tem o que perder.

Aviso
E me esqueço
Aviso
E já me perdi
Deixo o sorriso para amanha.