Palavras escritas em uma manhã sem sono
Sem nada
Apenas com Pessoa:
Logo é algo.
Inventar a si.
Invento:
Fabulo;
Logo esqueço que sou um álibi de mim mesmo.
Reinvento
Reescrevo;
Desejar não é saber, e mesmo saber não é permitir.
Permite a si:
Como inventar o que ja é?
Como a pessoa pede uma passagem para algum lugar:
É um símbolo a se recorrer
A reinvenção do ser
Invento a mim,
Para recorrer a algo no final
O pensamento é finitude em si
A memória é densa e parece não se acabar
O sentimento assusta
Inibe,
Destroi pelo pudor daquele que deveras esquece
que sente.
Sentir e inventar
Não se assemelha a nenhuma nota musical
em sua memória.
Afinal, o dever não é musica:
É apenas dever.
Invento:
Desmistifico;
Logo esqueço que sou um álibi de mais alguém.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
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