quinta-feira, 17 de julho de 2008

Inventar a si.

Palavras escritas em uma manhã sem sono
Sem nada
Apenas com Pessoa:
Logo é algo.

Inventar a si.


Invento:
Fabulo;
Logo esqueço que sou um álibi de mim mesmo.

Reinvento
Reescrevo;
Desejar não é saber, e mesmo saber não é permitir.

Permite a si:
Como inventar o que ja é?

Como a pessoa pede uma passagem para algum lugar:
É um símbolo a se recorrer
A reinvenção do ser
Invento a mim,
Para recorrer a algo no final

O pensamento é finitude em si
A memória é densa e parece não se acabar
O sentimento assusta
Inibe,
Destroi pelo pudor daquele que deveras esquece
que sente.

Sentir e inventar
Não se assemelha a nenhuma nota musical
em sua memória.
Afinal, o dever não é musica:
É apenas dever.

Invento:
Desmistifico;
Logo esqueço que sou um álibi de mais alguém.

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