Escrevo para aliviar a alma
Da bagagem daquilo que sempre existe
e não pode deixar de existir.
Escrevo para aliviar as dores
Machucados e pontos idênticos em todo homem
E todo momento em toda época.
Escrevo para aliviar o sofrimento
De toda a humanidade
Mesmo sabendo que não alivio nada.
Escrevo para aliviar o delírio
do cotidiano que não sigo
Mas que mesmo assim me torna outro eu.
Escrevo para aliviar meu pensamento
Que não deixa escapar mais nada
E tudo é isso: dor.
Me deixo escrever, me deixo levar
Espero um dia poder olhar para trás e ver
que tentei, afinal.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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